["Gog" ("Gogue")]
[Verso 1]
Alguns...
Alguns me chamam de SATÃ, outros me têm como DEUS
Alguns me nomeiam de NEMO... eu não sou nascido
Alguns falam de mim em anagramas
Alguns se afligem sobre minha ira...
Àqueles que me dão serviço, eu concedo meu escárnio
Minhas palavras são 'Tarde demais', 'Nunca', 'Impossível', e 'Ido';
Meu lar é no pôr do sol e no amanhecer
Meu Nome é trancado em silêncio
Algumas vezes é sussurrado por despeito
Todos os portões estão trancados
Todas as portas estão barradas e parafusadas
Não há lugar para vôo
Você não irá vir para mim
E me amar por mais uma noite?
[Verso 2]
Alguns me vêem brilhando, outros me têm como baço;
Metal-de-arma e diamante lapidado - eu sou TODOS
Alguns juram que me vêem chorando nos campos de papoula da França...
Ao rolar do dado veja eles caírem!
Alguns riem e me vêem rindo pelos corredores do poder:
Alguns vêem minha marca em César e seu companheiro
Minha face está vestida em escuridão
Algumas vezes você me vislumbra na sombra
Todos os amigos se foram
Todos os chamados são fracos e desperdiçados
Não há mais o que dizer
Você não irá rastejar para mim
E me amar por mais um dia?
[Pausa Instrumental]
[Verso 3]
Alguns me desejam vazio, outros me querem cheio
Alguns almejam de mim o infinito - eu não sou NENHUM
Alguns procuram por mim em símbolos
Alguns traçam meu trajeto em estrelas
Alguns contam minhas formas em números:
Bem, eu não sou Ninguém
Alguns registram em crônica meus movimentos, minhas cores e minhas roupas
Alguns traçam meu trabalho em progresso
Bem, ele está feito
Ele está feito!
Ele está feito!
Minha alma é projetada em cristal
Ainda assim não revelada sob a faca
Todos os poços estão secos, todo pão está mascarado em fungo
E agora a enfermidade é abundante
Você não irá correr disso
E me amar por mais uma vida?
Minha alma é projetada em cristal
Ainda assim não revelada sob a faca
Todos os poços estão secos, todo pão está mascarado em fungo
E agora a enfermidade é abundante
Você não irá correr disso
E me amar por mais uma vida?
Você não irá correr disso
E me amar por mais uma vida?
Você não irá correr disso
E me amar por mais uma vida?
[Pausa Instrumental]
["Magog (In Bromine Chambers)" ["Magogue (Nas Câmaras de Bromo")]]
[Intro]
Nas Câmaras de Bromo
[Verso 4]
Nas Câmaras de Bromo
Não pode haver misericórdia
Nem amarga flagelação pelos seus pecados;
Nem remissão e nem aniagem
Podem cessar a dança
Das cinzas no vento
[Verso 5]
Tarde demais agora para um pedido
Para mudar tudo desejando;
Tarde demais para mudar, para respirar, para crescer
Tarde demais para abafar todos os rastros de fofoca
Que assinalam sua passagem pela neve grisalha