[Intro: Sample]
Essa é da boa
Sim, essa é— essa é boa
Essa é da boa
Ahh, oh, yeah
Palmas
[Verso 1: MF DOOM]
Segura o gelado como ele segura uma arma velha
Como ele segura o microfone e rouba o show por diversão
Ou um inimigo por resgate, os flows são charmosos
O’s em tandem, hino, birra aleatória
Fantasma do Grand Ole Opry, pergunte à gata burra
Mascarado, espingarda—alguém me segura
Raramente faz algo desleixado numa cópia dura
Depois de agitar as festas, ele partiu num carro velho
Observe o papi no conversível
Conhecido como a sujeira pura, viscoso—tente me pegar
Simplesmente arrasando com um estilo pontual
O Madvillain tá detonando numa onda de crimes rítmicos
Agitamos a casa igual rock 'n' roll
Temos mais alma do que uma meia furada
Preparamos o palco com um objetivo
De trancar o jogo numa jaula sendo eletrocutado com um bastão
Derrubamos como quem joga um biscoito pra Rover
Muitas vadias acham que ele é exageradamente machista
Solta o pau dele se for o caso
Ratos, que desperdício, têm mais gatos pra perseguir
Cachorros. Ele tem como se fossem novos poderes
Acordei, escrevi e mandei o som em algumas horas
Nossa! Tô solto desde o coral da escola
Fiz a sua família dizer, "Por favor, me faz uma cópia"
Bem, já que você pediu com jeito
Onde ele esteve atrás da máscara, quem não consegue me achar?
Você tá cego, na zona do vinho, deixe sua mente explodir
Quando ele brilha com o 9, ele é uma pedra falsa...
Cowboy
[Interlúdio: MF DOOM]
Palmas
Não, não, não, chega
[Verso 2: MF DOOM]
Goony goo-goo, loony cuckoo
Igual o Gary Gnu do "New Zoo Revue", mas quem sabia
A máscara tinha um parafuso solto? Droga, mal dava pra perceber
Tinha que apertar igual os Drells e Archie Bell
Fala bem do baixo hiperativo
Nem foi ajustado e vazou pro ciberespaço
Mal podia esperar pelos ataques
Pelo menos uma tracklist em negrito e fonte destacada
Paramos por um ano
Voltamos com tachinhas, copo cheio de cerveja
Somos fazendeiros do hip hop
Costumávamos usar chinelos, agora compramos roupas raras
Ele tá nisso pela grana
É melhor nem pedir nada de graça, capiche?
Oh, minhas mãos estão doendo
De juntar uma grana e quebrar pedestais de microfone
Vilão—o sorriso dele hipnotiza a sua mina
Enquanto ele se coloca no seu lugar e corre com seus tênis
Você ouviu isso no rádio, grave
Toque isso no estéreo, sua galera vai à loucura
Letras brutas—ele sente elas como se fosse um pressentimento
A mesma intuição que manda ele “batizar o ponche”
Maldições, ele é realmente o pior
Com rimas suficientes pra se espalhar pelos universos infinitos
Deixe o beat tocar, ela falou pra ele usar a máscara
Ele disse, “Pode apostar sua doce bunda”
É feita de uma liga de cromo fino
Encontre ele no corre, ele é o cowboy de pedra falsa
[Interlúdio]
Palmas
[Saída]
Às vezes eles eram cômicos— ou implacavelmente aterrorizantes
Eles eram os inimigos da sociedade, fosse lutando contra o xerife local ou um agente secreto
Frequentemente, eles refletiam nossos tempos: os vilões gangsters que rivalizam com as manchetes reais dos jornais de hoje em dia
Coletivamente, eles são os componentes que alimentaram pesadelos por décadas por vir
Os vilões
[Palmas]