[Verso 1]
Me diz por que
Você teve que dizer que eu precisava de você?
Quando você sempre arranca minha alma de mim
E deixa minha casca pra apodrecer em lavagem cerebral
Me diz como
Eu deixei para trás tudo o que a vida poderia ser
Pra jurar um jarro de veneno na manhã pelo seu corpo iluminado pela lua
Você me leva à beira de um ataque de pânico
Mas ainda assim, aqui estou eu, desaparecido еm seus braços
E você nem sequеr me segura
Apesar de atrair tudo aquilo que me odeia dentro de mim
Ah, e o inferno viraria de cabeça para baixo com a fúria que sinto por seus olhos
Enquanto o seu olhar empoderado me mostra que tudo foi uma perda de tempo
[Refrão]
Mas não se atreva a desmerecer o que eu senti
Eu nunca poderia saber como seu olhar me deixaria louco
Como eu queria te acariciar e beijar seu pescoço
Então eu beijava minha mão em vez disso
Não se atreva a desmerecer o que eu senti
Eu nunca poderia saber como querer você me deixaria louco
Eu me sentia como que rasgado, como se eu devesse te alcançar mas não pudesse
Sonhando mais perto da morte do que nunca
[Verso 2]
Eu amo o jeito que você me toca, mas eu odeio o jeito que você sente
E eu te odeio como minha criadora, me pintando com seu próprio desejo de desaparecer
Exceto quando não, exceto que sua risada me deixa feliz para variar
Até que você sai e eu não posso deixar de perguntar "por quê que eu ri com você?"
Por que eu sempre tive que estar pensando em você, de novo e de novo e de novo
Quando nada disso era real? Quando eu nem uma vez eu pude te ver sem
Aquele véu que não deixa transparecer nenhuma sensação real?
Quando tudo que surge vindo de você é tão, tão, tão...
Escroto
[Refrão]
Mas não se atreva a desmerecer o que eu senti
Eu nunca poderia saber como seu olhar me deixaria louco
Como eu queria te acariciar e beijar seu pescoço
Então eu beijava minha mão em vez disso
Não se atreva a desmerecer o que eu senti
Eu nunca poderia saber como querer você me deixaria louco
Eu me sentia como que rasgado, como se eu devesse te alcançar mas não pudesse
Sonhando mais perto da morte do que nunca
Mas nunca é o suficiente
E nunca será o suficiente
[Interlúdio]
Sempre presos em nossos próprio egos por fixação venérea, em um disfarce eternamente romântico
Andando na ponta dos pés em busca de angústia, mas em demasia covardemente
Não existe união, eu tenho que sair daqui
Você não pode viver sem mim, e eu só posso viver sem você