Mas chê, bamo' abraçando o sul do Brasil
Se São Leopoldo até Ponta Grossa no Paraná
Te achega, meu irmão, gaiteiro e cantor
Paulinho Mocelin
É o Paraná de a cavalo que vem para cantar
Com a gauchada do Grupo Rodeio
Com força, o vento carancho
Rasgando a quincha do rancho
Fazendo estrago bagual
Uma égua caborteira
Relincha lá na mangueira
Coiceando o cocho de sal
Mas d'onde canta a tormenta
E no tironear da venta
Assombra o extinto animal
Sem dar rédea ou influência
O peão não perde a tenência
Prenunciando o temporal
Não leve a mal, não leve a mal
Eu me criei tipo bicho, pelego, mango e buçal
Não leve a mal, não leve a mal
Domei cavalo em tormenta
Vindo da banda oriental
Não leve a mal, não leve a mal
Eu me criei tipo bicho, pelego, mango e buçal
Não leve a mal, não leve a mal
Domei cavalo em tormenta
Vindo da banda oriental
E, por cisma, acordo a encilha
Quebrei queixo de potro
E montado no tradicionalismo
Não se assustemo do tempo feio
Água adentrando o galpão
Me aquento em fogo de chão
Assoviando o taquaral
Tranço corda e vou mateando
E um pala véio revoando
Pendurado no varal
Mas d'onde canta a tormenta
E no tironear da venta
Assombra o extinto animal
Sem dar rédea ou influência
O peão não perde a tenência
Prenunciando o temporal
Não leve a mal, não leve a mal
Eu me criei tipo bicho, pelego, mango e buçal
Não leve a mal, não leve a mal
Domei cavalo em tormenta
Vindo da banda oriental
Não leve a mal, não leve a mal
Eu me criei tipo bicho, pelego, mango e buçal
Não leve a mal, não leve a mal
Domei cavalo em tormenta
Vindo da banda oriental
Das vez, um nordestão
E, quando em vez, um minuano
Das bandas de allá
Não se assusta o campechano
Não leve a mal, não leve a mal
Eu me criei tipo bicho, pelego, mango e buçal
Não leve a mal, não leve a mal
Eu me criei tipo bicho, pelego, mango e buçal
Não leve a mal, não leve a mal
Domei cavalo em tormenta
Vindo da banda oriental
Não leve a mal, não leve a mal
Domei cavalo em tormenta
Vindo da banda oriental
Este é o Paulinho Mocelin
Representante paranaense
Da música campeira
Não leve a mal, eu vou levar
O Rio Grande no coração
Meu amigo Régis