Tomando e dando laçaços
Eu me criei desde piá
Na rude lida da doma
Taroteando a corcovear
Depois, conheci cordeona
E sismei a garrotear
Dá-lhe trancasso no fole
Pra meu povo remanchar
Seja no palco ou mangueira
Ou dias de marcação
Me vejo qual mais campeiro
Nessa minha lida de peão
Paleteando tal sistema na cancha
Em vez, no galpão
Carco o floreio do laço
Mateio em fogo de chão
Mas, se a cordeona judia
Os dedos desse peão
O potro dá rebolcaço
Do fundilho inté o garrão
Cortado de alça e de arreio
Vou remanchando o dilema
E guapeando tal sistema
Na doutrina do galpão
E me forjaram a facão
E me forjaram a facão
Eu não me assusto, parceiro
Se o estouro é na boiada
Ou se é pra tocar velório
Ou montar na gineteada
Cavalo bem encilhado
E cordeona voz trocada
São brasões lá da campanha
De assanhar toda a peonada
Seja no palco ou mangueira
Ou dias de marcação
Me vejo qual mais campeiro
Nesta minha lida de peão
Paleteando tal sistema na cancha
Em vez, no galpão
Carco o floreio do laço
Mateio em fogo de chão
Mas, se a cordeona judia
Os dedos desse peão
O potro dá rebolcaço
Do fundilho inté' o garrão
Cortado de alça e de arreios
Vou remanchando o dilema
E guapeando tal sistema
Na doutrina do galpão
E me forjaram a facão
E me forjaram a facão
E me forjaram a facão
E me forjaram a facão