As varas entropilhadas
Vindo de contra pela mangueira
O vento mordendo a cara
Crina revoando pela fronteira
A geada branqueando o pasto
Lembrando um naco de cordilheira
Homem, cavalo e Pampa
Que se descampa em manhãs trigueiras
Homem, cavalo e Pampa
A própria estampa nas inverneiras
Ô, ô, Rio Grande
Ô, ô, Rio Grande
Rodeios que dão saudade
Do frio do inverno e manhãs campeiras
Ô, ô, Rio Grande
Ô, ô, Rio Grande
Rodeios que dão saudade
Da minha terra, minha fronteira
Reforçado o barbicacho
Que ataca a geada madrugadeira
O poncho envolto ao cavalo
Parceiro velho em lidas grongueiras
Depois do mate gaúcho
A lida é buena, não tem tranqueira