Me emponcho de experiência e estrada
dos Cavalos que Domei
de Tropa Cruzando Cochilhas
Carreteadas que Troteei
Lançante, Brete, Quadra e Campo
Emponchado em Xucros Corcoviei
a Cada Corcovio um Laçaço
Domando a Vida Me Criei
Chega um Tempo me Paro Abancado
Por Vez me Pergunto Onde é Ofício pra Mim
Por que um Taura na Lida envelhece
e a Vida Parece que é Xucra no Fim
Ontem o Mango, Hoje o Peso da Cuia
Me Enverga a Coluna Que Eu Caia no Chão
Pra Esse Véio Esta Cuia é uma Crina
Morte Grudado é Sina, Não Largo de Mão
Lembrar Rebolca o Pensamento
Solavanca Solidão
Pois Mandalete de Fazenda
Não dá Rédea ao Coração
Fui Piazito Muntado Num Sonho
Ter Meu Rancho, Minha Criação
Fui Maneado Nas Rédeas do Tempo
Sem Cavalos e Arreios no Chão.
osni siqueira (O.S.J. escola musical)