Ajojado na carreteira, me acolhero junto ao purgueiro
De carancho, eu já me achego
Numa tarde campeando arrego
À meia luz de um candeeiro
E eu cheguei arrastando o barro com as botina changueadeira
Dessas de assombrar o vivente no calçar à segunda-feira
Tava bem grande o fandango, tava grande a fumaceira
No ambiente em que a beleza se some na bebedeira
E chinaredo se assanha
Vendo a peonada chegar
Me alcance a guampa de canha
Pra mode me emborrachar
Oiga-le! Noite grongueira
No bufar da botoneira, a pelegaço casar
Mas vou pro baile, chê, pilcha surrada, chê
Mas que grongueira pra espantar a solidão
Cheguei no baile, chê, bota surrada, chê
No chão batido, é China, canha e vanerão
D'onde se dança cachorro a tipa até se boleia
Não existe China pobre, não existe China feia
Bolicheiro é delegado e cheira à chave de cadeia
E desse o mango em bagaço que apronta de cara cheia
E chinaredo se assanha
Vendo a peonada chegar
Me alcance a guampa de canha
Pra mode me emborrachar
Oiga-le! Noite grongueira
No bufar da botoneira, a pelegaço casar
Mas vou pro baile, chê, pilcha surrada, chê
Mas que grongueira pra espantar a solidão
Cheguei no baile, chê, bota surrada, chê
No chão batido, é China, canha e vanerão
Mas vou pro baile, chê, pilcha surrada, chê
Mas que grongueira pra espantar a solidão
Cheguei no baile, chê, bota surrada, chê
No chão batido, é China, canha e vanerão
Mas vou pro baile, chê, pilcha surrada, chê
Mas que grongueira pra espantar a solidão
Cheguei no baile, chê, bota surrada, chê
No chão batido, é China, canha e vanerão