Tem fandango, tem tranco, tem bufo de gaita
Neste rincão
A peonada aperfila, englostora as melenas
Bate o casco no chão
Se acolheram num missal teatino e pochola
De tradição
Tem chinocas de tranças prendadas
Que judiam meu coração
Não tem nada, dá-lhe pata
Tem fandango de galpão
Num tropel de vanera descamba o gaiteiro
Floreando figuras tô neste entreveiro
Tenteando uma vaza pro meu sarandear
Num canto um candeeiro lumiando o Rio Grande
Trotear galponeiro minh'alma se expande
Na marca terrunha pra gente dançar
Oiga-lê marca véia que vai e que vem
Bordoneio e violão
Telurismo rebolca no taco da bota
Neste xucro pontão
Eu me enrosco, me solto tramado co'as chinas
Guasqueando um vanerão