O campo reza uma prece
Num resmungo de cordeona
E o gemido da gaviona
Vai abençoando o minuano
Dou um grito à mostra do pano
No florear do gauchinho
Que ao tranco, entoa no caminho
Daquele povo aragano
E o verso é uma oração
De amor e fé na querência
Pregando reminiscência
Num tranco véio campeiro
Doutrinando o povo
No compasso do gaiteiro
Pisando o solo fecundo
Do santo chão fandangueiro
E o verso é uma oração
De amor e fé na querência
Pregando reminiscência
Num tranco véio campeiro
Doutrinando o povo
No compasso do gaiteiro
Pisando o solo fecundo
Do santo chão fandangueiro
O velho galpão é um templo
Do culto à tradição
Da alma e do coração
Do pregar de um mundo novo
A cada verso, o retovo
Da glória de ser campeiro
Seja abençoado o gaiteiro
Que é um missionário do povo
E o verso é uma oração
De amor e fé na querência
Pregando reminiscência
Num tranco véio campeiro
Doutrinando o povo
No compasso do gaiteiro
Pisando o solo fecundo
Do santo chão fandangueiro
E o verso é uma oração
De amor e fé na querência
Pregando reminiscência
Num tranco véio campeiro
Doutrinando o povo
No compasso do gaiteiro
Pisando o solo fecundo
Do santo chão fandangueiro
E o verso é uma oração
De amor e fé na querência
Pregando reminiscência
Num tranco véio campeiro
Doutrinando o povo
No compasso do gaiteiro
Pisando o solo fecundo
Do santo chão fandangueiro