A cordeona é invernada de canção
É a rainha do baile, voz campeira do rincão
É um pedaço do que nunca envelhece
E é o futuro que se achega no Sol que a vida amanhece
A cordeona é o campo em chuva mansa
Que floresce dessa paz, nos trazendo esperança
Potro que salta com força e muita vontade
Pro domador que não doma a sua própria saudade
Velha cordeona, tora antiga e verdadeira
Sincera na bailanta, muy gaúcha na vaneira
Cordeona, abrigo pra um gaúcho cantador
Querência buena da arte, fandangueira, sim senhor
Velha cordeona, tora antiga e verdadeira
Sincera na bailanta, muy gaúcha na vaneira
Cordeona, abrigo pra um gaúcho cantador
Querência buena da arte, fandangueira, sim senhor
A cordeona, bandeira da tradição
Amiga da madrugada, irmã de uma canção
Galpão de quincha grande para o pago inteiro
Infinito que se achega no peito de um gaiteiro
A cordeona, mais sonoro' nos abraços
Todos os sons da vida em seu marcado compasso
Abrindo o fole, canta a sua identidade
D'um povo altaneiro que é de campo e de cidade
Velha cordeona, tora antiga e verdadeira
Sincera na bailanta, muy gaúcha na vaneira
Cordeona, abrigo pra um gaúcho cantador
Querência buena da arte, fandangueira, sim senhor
Velha cordeona, tora antiga e verdadeira
Sincera na bailanta, muy gaúcha na vaneira
Cordeona, abrigo pra um gaúcho cantador
Querência buena da arte, fandangueira, sim senhor
Velha cordeona, tora antiga e verdadeira
Sincera na bailanta, muy gaúcha na vaneira
Cordeona, abrigo pra um gaúcho cantador
Querência buena da arte, fandangueira, sim senhor
Velha cordeona, tora antiga e verdadeira
Sincera na bailanta, muy gaúcha na vaneira
Cordeona, abrigo pra um gaúcho cantador
Querência buena da arte, fandangueira, sim senhor