Como a gente se habitua
A alguém, nunca entendi
A minha vida que é tua
Não sabe viver sem ti
Trocam-se as vidas num beijo
Tantas trocamos, meu bem
Que é nos teus lábios que eu vejo
Que não vejo mais ninguém
Feliz do povo... que para a vida ser bela
Basta uma quadra singela
Que lhe fale ao coração
Feliz do povo... pois é feliz concerteza
Quem fez da própria tristeza
Desde há muito, uma canção
Quatro letras tem amor
As mesmas que o ódio tem
Mas numa jura a rigor
Há quatro letras também
Em quatro salmos se encerra
Uma história e quem diria
Que em quatro palmos de terra
Tudo há-de acabar, um dia