Galopa, meu cavalo, que hoje é dia de surungo
Tem percanta me esperando e cordeona dando resmungo
Bamo que bamo crinudo num galope estrada afora
Que o lusco-fusco já foi levando a tardinha embora
Escuto o toque da gaita junto um perfume da flor
E me espera toda prosa para rodeio do amor
De-lhe pata meu parceiro companheiro de jornada
Que a noite vai ser pequena e eu viro a madrugada
Amanhã eu cedo levo na garupa do alazão
A filha do patrão flores dona do meu coração