Gaiteiro toca uma vaneira fandangueira
Dessas de levantar poeira no fandango de galpão
Uma vaneira temperada e caborteira
Pra indiada dançadeira saracotear no salão
Mexe que mexe nesse tranco fuzarqueiro
Que a meia luz do candieiro ilumina essa noitada
Saracoteia que o calor do entreveiro
Aquece o sonho bailero da nossa rude peonada
Saracoteia que o calor do entreveiro
Aquece o sonho bailero da nossa rude peonada
Vamo gaiteiro bota aqui, bota que bota
Neste som da gauchada que vem do fundo da grota
Vamo que vamo saracotear no salão
Porque neste balanção a indiada se alvorota
Vamo gaiteiro bota aqui, bota que bota
Neste som da gauchada que vem do fundo da grota
Vamo que vamo saracotear no salão
Porque neste balanção a indiada se alvorota
Oigaletchê fadango no macegal
Que esse encontro regional regado a gaita e pandeiro
Bailão lotado, campeiro e bem rural
No meu rio grande bagual, rincão xucro e caborteiro
Mas ouve só esse balanço largado
Que se baila pros dois lados bem na costa do uruguai
Que agarradito no corpo de uma pinguancha
Vou sacuindo na dança do balanção que se vai
Que agarradito no corpo de uma pinguancha
Vou sacuindo na dança do balanção que se vai
Vamo gaiteiro bota aqui, bota que bota
Neste som da gauchada que vem do fundo da grota
Vamo que vamo saracotear no salão
Porque neste balanção a indiada se alvorota
Vamo gaiteiro bota aqui, bota que bota
Neste som da gauchada que vem do fundo da grota
Vamo que vamo saracotear no salão
Porque neste balanção a indiada se alvorota
Vamo gaiteiro bota aqui, bota que bota
Neste som da gauchada que vem do fundo da grota
Vamo que vamo saracotear no salão
Porque neste balanção a indiada se alvorota
Vamo gaiteiro bota aqui, bota que bota
Neste som da gauchada que vem do fundo da grota
Vamo que vamo saracotear no salão
Porque neste balanção a indiada se alvorota