Quando toca essa vaneira, num surungo de fronteira
Me lembro da minha terra das bailantas missioneiras
Quando toca essa vaneira, num surungo de fronteira
Me lembro da minha terra e das bailantas missioneiras
Quando toca essa vaneira
Quando chego num surungo no meu jeitão de bagual
Por favor não leve a mal a minha sinceridade
Venho do fundo do campo do lugar que o touro berra
Trazendo cheiro de terra e o gosto da liberdade
Trazendo cheiro de terra e o gosto da liberdade
Quando toca essa vaneira, num surungo de fronteira
Me lembro da minha terra e das bailantas missioneiras
Quando toca essa vaneira
Nos rodeios do rio grande sempre me faço presente
Cantando pra nossa gente na cordiona eu me sustento
Se a alma tem sentimento todo canto vale a pena
E o tinitar das chilenas ressoam na voz do vento
E o tinitar das chilenas ressoam na voz do vento
Quando toca essa vaneira, num surungo de fronteira
Me lembro da minha terra e das bailantas missioneiras
Quando toca essa vaneira
Desse jeito eu levo a vida avaliando meu destino
Meus versos bem campesinos mais xucros que temporal
Pedem voz abrindo cancha numa marca fandangueira
Neste trancão de vaneira de tremer o banhadal
Neste trancão de vaneira de tremer o banhadal
Quando toca essa vaneira, num surungo de fronteira
Me lembro da minha terra e das bailantas missioneiras
Quando toca essa vaneira, num surungo de fronteira
Me lembro da minha terra e das bailantas missioneiras
Quando toca essa vaneira