“Fiel é esta palavra
e digna de toda a aceitação;
que Cristo Jesus veio ao mundo
para salvar os pecadores,
dos quais sou eu o principal;”
(I Tim 1.15)
Como poderia um crente,
verdadeiramente transformado
e instruído pelo Espírito Santo,
fazer acepção de pessoas
quanto especialmente ao convite
para a salvação do evangelho,
que deve ser feito a todos,
conforme lhe foi ordenado
por nosso Senhor Jesus Cristo?
Afinal, não conhece a verdade
de que qualquer homem
que venha a se converter a Cristo
terá que ser perdoado de muitos
e até mesmo, em certos casos,
de horrendos pecados?
Não sabe o crente,
transformado
e bem instruído pelo Espírito,
que ele próprio está enquadrado
na condição de pecador
naturalmente disposto e inclinado
pela carne
a transgredir as ordenanças de Deus?
A natureza humana está
em completo conflito
e incompatibilidade
em relação à vontade
santa, perfeita, boa e agradável
de Deus.
Então, ao evangelizar os perdidos,
que necessitam de salvação,
não terá preconceitos,
discriminações
e qualquer tipo de barreira
em relação a eles,
em razão de serem
ou terem sido praticantes
de pecados abomináveis,
tais como os de adultério,
prostituição, feitiçaria,
dentre outros,
ainda que isto não signifique
que estará em comunhão espiritual
com tais pessoas ou ainda
que aprove as coisas
que elas praticam
e que são abomináveis para Deus.
Todavia, apesar de
não ser tolerante
em relação ao pecado,
o crente não o será
em relação às pessoas dos pecadores
porque sabe
em sua própria experiência,
pecador que também é,
embora redimido,
justificado e santificado
em relação ao pecado,
por causa de Jesus Cristo,
que o pecado não será vencido
por se perseguir
ou desprezar os pecadores,
mas por se converterem
ao amor de Cristo, pela fé
que é segundo
o evangelho da salvação.