Deus fez uma aliança eterna
e que portanto não pode
ser anulada.
E como aliança
onde Ele é o esposo,
e a igreja a noiva,
o que se requer então
dos aliançados
é que eles sejam fiéis.
Deus sempre será fiel
porque não pode negar a si mesmo.
Todavia, os crentes,
por causa do resquício
de corrupções na sua natureza,
são exortados a serem fiéis em tudo
durante a sua peregrinação terrena,
porque, tal casamento,
do Criador com a criatura,
requer isto.
Deus continuará amando
seus filhos adúlteros,
mas os sujeitará
à disciplina da aliança.
Ele não os repudiará
porque tem prometido
manter o compromisso
por toda a eternidade.
Diante deste caráter imutável
da promessa que ele fez,
não resta aos aliançados
senão a alternativa
de serem também fiéis,
para que vivam
de modo agradável
Àquele com os quais
se aliançaram
numa união de amor
indissolúvel e eterno.
Por isso há necessidade
de diligência em santificação
para o crescimento
na graça e no conhecimento
do próprio Cristo,
porque esta é a única maneira
de se ter a plena certeza
da esperança da salvação.
A esperança da nossa salvação
é como uma âncora da nossa alma,
que a manterá segura e firme
por toda a eternidade,
porque esta âncora está firmada
no Santo dos Santos,
além do véu,
onde Jesus entrou,
e nos mantém ancorados
como o grande sumo sacerdote
da nossa fé,
de maneira que não podemos
ser movidos
da nossa união com Ele.