A antiga aliança,
Que vigorou de Moisés a Jesus,
por ser um pacto de obras
foi chamada por Paulo
de ministério da morte
e da condenação
porque a ninguém
podia dar a vida eterna.
A antiga aliança
fazia de qualquer israelita
um integrante do povo de Deus,
o Israel terreno,
mesmo os que não tinham fé
circuncidado apenas no prepúcio
e não no coração.
Mas, a nova aliança
é chamada por Paulo
de ministério do Espírito Santo
e da justiça que justifica
porque nosso Senhor
veio trazer a justiça,
a verdade, e a vida eterna,
como um dom
a ser oferecido gratuitamente,
e para ser recebido
somente pela fé.
Por isso nos diz João
que a Lei foi dada por Deus
por intermédio de Moisés,
mas a graça e a verdade
foram dadas
por intermédio de Cristo.
Mas o coração
deve ser preparado
para a recepção
da graça do evangelho.
Um coração endurecido
não permitirá ser penetrado
por esta doutrina celestial
que é apropriada
para corações de carne,
e não para corações de pedra.
Porque na promessa da Nova Aliança
Deus disse que trocaria
o coração de pedra
por um novo coração de carne.
Daí a importância do arrependimento,
do quebrantamento, da humilhação
para que Ele opere
no nosso novo coração
recebido dele pela fé em Cristo.
De nos apresentarmos diante dele
como aquilo que somos de fato,
a saber, pobres de espírito,
e inteiramente necessitados
da Sua graça.
E reconhecermos que somos
pecadores necessitados
do Seu perdão,
e assim, vazios de nós mesmos,
a chuva celestial
poderá encharcar a nossa terra
e torná-la apta a gerar
e a sustentar
o crescimento de todas
as plantas espirituais
relativas à graça de Deus.