Se não padece dúvida
que a submissão
é uma ordenança bíblica,
e portanto divina,
quanto a ser um fato,
especialmente de todos os anjos,
homens e mulheres
em relação a Deus;
dos filhos em relação aos pais;
das esposas aos maridos;
das ovelhas aos pastores;
dos jovens aos mais velhos;
dos empregados aos senhores
e dos cidadãos
às autoridades constituídas.
Todavia, há muita dúvida
quanto ao modo desta submissão,
ou seja,
no que ela consiste de fato,
e de que maneira
deve ser exercida.
Para facilitar o entendimento
do modo da submissão
ordenada por Deus,
é importante saber
que sempre se é submisso
em relação a quem
exerce função de liderança,
e a função primordial
de um líder é a de conduzir.
Assim, o papel de um pastor
é o de conduzir as suas ovelhas;
o dos pais, o de conduzir seus filhos;
o dos maridos, as suas esposas
e assim por diante.
Agora, fica ainda
uma pergunta no ar:
“conduzir a quê?”.
E a resposta correta é:
“a um viver e a um proceder
segundo o que Deus pretende
com a referida submissão e liderança.”
Assim, se por um lado,
a função do líder é a de conduzir,
segundo o papel que Deus
tem estabelecido para cada liderança,
por outro lado,
os que se encontram
em posição de submissão relativa
devem acatar tal liderança
e cooperar para que o líder
seja bem sucedido
no cumprimento da função
em que se encontra investido
ou posicionado
segundo a vontade de Deus.
E tal acatamento e cooperação
devem ser voluntários
e por amor ou obediência.
Fazendo-o como para o próprio Deus
e não meramente para homens.
E no que tange aos líderes,
estes não devem ser autoritários
e dominadores,
mas imitarem
o exemplo da liderança
que temos no próprio Cristo,
que a exerce com mansidão,
humildade, respeito,
consideração e amor.