Até parece pelo que está ocorrendo
que o homem foi criado por Deus
para ser glorificado por ele.
No entanto,
foi justamente para o contrário.
É um tal de se cantar
em forma de louvor disfarçado:
Dá-me Deus o que me é de direito.
Faça-me alcançar a vitória
obtendo tudo o que desejo.
Me dá, me dá, me dá,
em vez de:
me entrego a ti,
me consagro a ti,
para fazer tua vontade.
Deus quer ser amado
de modo desinteressado
de coração voluntário.
Provas nos sobrevêm
para agirmos como Jó,
Noé e Abraão.
Não se serve a Deus
para se ganhar
nosso pão.
Cansei de ouvir
toda esta cantoria
em forma de lamentação
de falsidade egoísta.
Chega de apontar
para o que é terreno
esquecidos que importa
buscar as coisas do alto
a vida escondida em Cristo
que se encontra no céu.
Afinal o que tem a ver
o que se canta
com se negar o ego,
carregar todo dia a cruz
e seguir de perto a Jesus?
Glorifica-se a Deus
com o testemunho
de uma vida santa.
E os louvores verdadeiros
exaltam o Seu grande nome
e os seus poderosos feitos.