Até amanhã se Deus quiser,
Se não chover, eu volto pra te ver, ó mulher
De ti gosto mais que outra qualquer
Não vou por gosto, o destino é quem quer
Adeus é pra quem deixa a vida,
É sempre na certa que eu jogo,
Três palavras vou gritar por despedida:
Até amanhã, até já, até logo!
O mundo é um samba em que eu danço
Sem nunca sair do meu trilho,
Vou cantando o teu nome sem descanso,
Pois, do meu samba, tu és o estribilho.
Eu sei me livrar do perigo,
Num golpe de azar eu não jogo,
É por isso que risonho eu te digo:
Até amanhã, até já, até logo!
(Álbum "Ao Vivo no Teatro João Caetano - Elizeth, Zimbo Trio, Jacó do Bandolim e Época de Ouro-Vol.2"/MIS/1968)