Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor, nunca mais
Amores do passado no presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam como o vento
São coisas de momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se cura com a razão.
Estranho no meu peito
Estranho na minh'alma
Agora eu vivo em calma
Não te conheço mais
Podemos ser amigos simplesmente
Amigos simplesmente, nada mais
Estranho no meu peito
Estranho na minh'alma
Agora eu vivo em calma
Não te conheço mais
Podemos ser amigos simplesmente
Amigos simplesmente, nada mais.
(Álbum "Música e Poesia de Fernando Lobo"/ COPACABANA/1957)