Sinherê, quem vem de lá! axé zâmbi, quem vai daqui!
Benza eu por causa de que vou pra aruanda
Sinherê, quem vem de lá! axé zâmbi, quem vai daqui!
Sinherê, vou conhecer o ylu aiê. vou!
Quando o negro depôs a foice no eito
E foi se alforriar
O café se foi secando ao relento
Ninguém pra cuidar
Quem chegou no lugar
Pra lavourar
Era da cor de sinhá
E sonhava poder laborar, laborar
Enriquecer e voltar
Sono io per te
E tu per me
Siamo noi e dio
Niente più
Tinham força debaixo da pele clara
E os olhos de mar
Sol a pino, um pano posto na cara
Pra não se queimar
Vão pagar pelo pão
Se endividar
No armazém do patrão
Laborar, laborar pra não ver um tostão
Quantos não vão mais voltar...
Sono io per te
E tu per me
Siamo noi e dio
Niente più
Sinherê, quem vem de lá! axé zâmbi, quem vai daqui!
Benza eu por causa de que vou pra aruanda
Sinherê, quem vem de lá! axé zâmbi, quem vai daqui!
Sinherê, vou conhecer o ylu aiê. vou