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Vendo a lembrança tão querida,
Neste frio e triste entardecer,
Sinto a garôa embora fria,
Giro a colherinha de café,
Do último café,
Que meus lábios com frio,
Pediram é saber, com a voz num suspiro,
Relembro teu desdém, que evóco sem razão,
Que escuto sem te ver,
O nosso amor morreu, disseste num adeus,
De açucar e de fél,
O mesmo que o café,
Que o amor, mais sentido,
Que teve o seu final, num rancor, sem razão,
Sentindo a traição, alí morri de pé, sem ter o teu amor,
E então eu compreendi a solidão, sem ter porque,
E assim te ofereci,
O Último café !