Qual leão no seu covil, está ele de emboscada num lugar oculto; está de emboscada para apanhar o pobre; apanha-o, colhendo-o na sua rede.
Abaixa-se, curva-se; assim os desamparados lhe caem nas fortes garras.
Diz ele em seu coração: Deus se esqueceu; cobriu o seu rosto; nunca verá isto.
Levanta-te, Senhor; ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças dos necessitados.
Por que blasfema de Deus o ímpio, dizendo no seu coração: Tu não inquirirás?
Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o tomares na tua mão; a ti o desamparado se entrega; tu és o amparo do órfão.
Quebra tu o braço do ímpio e malvado; esquadrinha a sua maldade, até que a descubras de todo.
O Senhor é Rei sempre e eternamente; da sua terra perecerão as nações.
Tu, Senhor, ouvirás os desejos dos mansos; confortarás o seu coração; inclinarás o teu ouvido,
para fazeres justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem, que é da terra, não mais inspire terror.