Situada aos olhos doces de quem cruza
Perdida no enô de campo triste e linda
Entre o capão e o varzedo que raleia
Sempre ventando o arvoredo que verdeia
Tapera, sozinha
Tapera, sozinha
Uivos de vida nos mourões cravados
Com paradouros mansos que a ventania vem socorrer
Cada rajado santa fé esmiúça e a timbaúva escaramuça
Soluça, soluça, entardecer
Deixada só
Deixada, nos beirões do pampa
Adentrando a cerca nos bamburrais
Tapera nova, arvoredo velho
Morava gente, não mora mais