A rosa azul, O lírio branco
O amor pouco, a solidão tanta
A comida, nada, a fome desgraçada
O sorriso um instante, a tristeza bastante
Mas não te liga em mim
Vou te falar da porta
Do caixilho sem vidraça
Da janela aberta
E as flores da praça
Vou te falar de tudo
Só não vou falar de mim
A mancha no punho
A marca da infância
O nú do seu corpo
É uma pouca lembrança