Hoje ao qual um cego se ilude
A saudade a navegar
Mantem calado os horizontes
Ninguém terá o que cobrar
Gritam os loucos e são Profetas
Do bem ou do mal
Hoje ao qual, olham as crianças
Distraídas em não sorrir
Sinto enorme distanciamento
Conjugo os verbos viver e sonhar
Qual me vale essa razão
Qual nada, sem nada
Se eu posso confundir então
Pessoas perdidas de amar
Minha sensbilidade não vale
Meu querer nada vai valer
Prá mim nunca vale o impacto
Mas a solidez do raciocínio
Hoje ao qual a luz é parca
Ninguém mais se mata de amor
Nem o sol, nem a chuva
O ar, o vento e a brisa
Somos apenas todos nós
Pelos caminhos, pelas estradas