Regresso numa palavra só Antropófago
Operário no teu tímpano, pico o ponto
Continuo preso, a este desejo que me come por dentro
Levar expectativas ao extremo
Orador do meu próprio método
Reanimador de cérebros chama-me inspector mórbido
Desinfectar bocas sujas de pindéricos
Contra o óbito mental trago genéricos
Catalogado pela BMG como satânico
Caminho para o centro como a agulha de um prato
O movimento no momento é volumétrico
Mas a verdade é que ainda não é levado a sério
Português A e B, escalão pornográfico
Dilacerar estereótipos é necessário
É eminente um controle de qualidade
Deitar abaixo plagiários e bifaciais
Venham! Não há parquímetros, é gratuito
Arrumador de rimas chungas, de gajos chungas
Enrabador de sílabas, faço vítimas
Sento putos ao meu colo, Avô Cantigas
Vocabulário tóxico, osentimento é puro no trajecto
A queimar cd’s sou atlético
Vivo esta merda em directo, expresso
Ofereço-te um bilhete de ida não há regresso!
Refrão:
Lembrem-se disto, apareço depois de Cristo
Xeque xeque-mate traumatismo craneâno
Lembrem-se disto, apareço depois de Cristo
Antropófago transformo fórmulas pra génios.