Tráfego na grande rede, boatos deixam rasto
Protege o disco o vírus tem o nome de carrasco
Fusão em stéreo a demolir tascos
Colecciono línguas inquietas guardadas em frascos
Legado do inferno, génito legítimo
Não sou teu ídolo típico é idiótico
Envenenamento através do pensamento
Moço o antídoto tem fabrico próprio
Cardiopatia lírica provocada em massa
Filho da puta sou mais underground que magma
Cinéfilo na película de um cinófilo
Vivo rodeado por duplos e cães raivosos
Ordinários, que ladram muito mas no fundo
Por trás de rimas são putos com o caralho frígido
Trago versos para iluminados, protegido contra o mau olhado
Não me assusto com espantalhos
Anti-céptico, enquanto feres eu desinfecto
Bombeio saliva em micros...hidroeléctrico
A neve brilha na cidade invicta
Os invejosos...são congelados pela verdade gélida
Máquina de guerra, o cérebro é o manípulo
E o mérito não é para a ciência...é para o génio.