No balanço da balança vamos ver que peso dá
O que vou dizendo cantando é espinho de juá
É na toca do tatu que a cobra gosta de morar
Pai de santo mentiroso leva coro no congá
No campo da liberdade poucos vão passar no teste
Quem achar que eu estou errado eu aceito que conteste
Em palanque de aroeira touro bravo não investe
Levantar o teu irmão é a lei do divino mestre
Quem tiver noventa e nove mora na casa do cem
Aceite o que Deus lhe deu mas não tire de ninguém
Não pode ser importante com a importância que não tem
O trabalho desonesto não merece parabéns
Quem mexe com marimbondo tá querendo ferroada
Cavalo de boiadeiro não se enleia na laçada
Sou pirata da poesia o amor é minha espada
Isto é filosofia de um poeta da pesada