De fato eu sou do nordeste
Sou cabra da peste
Castigo legal meu baião
Eu tenho um cranio achatado
Sotaque arrastado
Nasci no sertão
Acontece que eu sou diferente
De toda essa gente não sou valentão
Não sou de briga não conto vantagem
Não tenho coragem de dar num anão
Não uso peixeira e nem faço arruaça
Não tomo cachaça e nem acabo o forró
Não sei dar pernada nem rabo de arraia
Só um navalha pra raspar meu gogó
Se pisa o meu calo eu não digo nada
até dou risada para o cidadão
Pra encurtar conversa olha aqui meu camarada
Te juro não sou de nada só canto baião
Ai, ai, ai o velho meu pai sempre me dizia
Toma cuidado vagabundo não tem vez
Olha que estupidez não é valentia
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro