Meu amigo Oliveira
É uma fábrica de asneira
Quando abre a boca
Ou entra mosca, ou sai besteira
Ele disse que comprou uma vitrola
De alta "finalidade"
Com som "esferográfico"
A mais nova novidade
Sua casa não tinha muro
Ele mandou "murmurar"
Eu passo horas e horas
Ouvindo o Oliveira falar
Ele disse que foi preso
E levado a delegacia
Pois numa casa de família
Soltou umas "tipografias"
Viajou de "constelex"
Deu um pânico" no motor do avião
Ele ficou num "diadema"
Sem saber se rezava ou fazia oração