Entre um rosto e um retrato... o real e o abstrato
entre a loucura e a lucidez, entre o uniforme e a nudez
entre o fim do mundo e o fim do mês
entre a verdade e o rock inglês... entre os outros e vocês
Eu me sinto um estrangeiro, passageiro de algum trem
que não passa por aqui, que não passa de ilusão
Entre mortos e feridos, entre gritos e gemidos
a mentira e a verdade, a solidão e a cidade
entre um copo e outro da mesma bebida
entre tantos corpos com a mesma ferida
Eu me sinto um estrangeiro, passageiro de algum trem
que não passa por aqui, que não passa de ilusão
Entre a crença e os fiéis, entre os dedos e os anéis
entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos
entre a minha boca e a tua
há tanto tempo há tantos planos
mas eu nunca sei pra onde vamos