Se acha que eu sou selvagem
Você viajou bastante talvez tenha razão
Mas não consigo ver mais selvagem quem vai ser
Precisa escutar com o coração
Coração...
Se pensas que esta terra lhe pertence,
Você tem muito ainda o que aprender
Pois cada planta, pedra ou criatura
Está viva, e tem alma, é um ser.
Se crer que só gente é seu semelhante
E os outros não têm o seu valor.
Mas se seguir pegadas de um estranho,
Mil surpresas vai achar ao seu redor.
Já ouviu um lobo uivando para a lua azul
Será que já viu um lince sorrir,
E é capaz de ouvir as vozes da montanha
E com as cores do vento colorir...
E com as cores do vento colorir.
Correndo pelas trilhas da floresta,
Provando das frutinhas o sabor,
Rolando em meio a tanta riqueza
Nunca vai calcular o seu valor.
A lua, o sol e o rio são meus parentes,
A garça e a lontra são iguais a mim.
Nós somos tão ligados uns aos outros,
Neste arco, neste círculo sem fim.
Ah, a árvore aonde irá,
Se você a cortar nunca saberá.
Não vai mais o lobo uivar para a lua azul,
Já não importa mais a nossa cor.
Vamos cantar com as belas vozes da montanha,
E com as cores do vento colorir...
Você só vai conseguir desta terra usufruir
Se com as....
Cores do vento....
Colorir.