Lá onde os anjos recortam as asas
Por recompensa da graça alcançada
É que os sopros do vento ecoam as mágoas de seres perfeitos
Que não mais conseguem sorrir
Penas se vão como chuva no chão
Pra parecer que somos todos iguais
Frente aos raios do sol, é bom saber
Que estamos juntos num ato de dedicação
Uma fortaleza que nada destrói, apenas constrói!
Lá onde um verso não vale por nada
É onde ocorrem as grandes batalhas que vi
Como um sopro do vento enforcado
Preso aos seres que nunca souberam viver
Sonhos se vão como desilusão mostrando quem nós somos
Novos amigos do mundo cruel, o amargo fel
Que toma a língua de um gosto perdido no céu
Inocentando aqueles que deveriam pagar
O conserto daquela nuvem por onde caí
Um sopro por anjos inocenta a todos, mas sonhos mostram quem somos
Penas se vão como chuva no chão
Pra parecer que somos todos iguais
Frente aos raios do sol, é bom saber
Que estamos juntos num ato de dedicação
Uma fortaleza que nada destrói, nada destrói, nada destrói!