Ó Gilka, por ser sonhador
deixei um amor
na genuflexão dos lírios encantados
Deixei na febre do silêncio
alguém de olhos macerados
Esse alguém
que vive a sonhar à luz do luar
acrisolado ao véu
de encantos multicores
Lá no céu de outros amores
adoretado a rir
da solidão do coração