Nosso amor
teve a existência efêmera da flor
E ilusão
escravizou-me a alma e o coração
Só por ti
as brumas penas deste amor sofri
Entretanto
tu zombas do meu pranto
E o coração
num doce e suave pulsar
jurava então
que havia sempre de chorar
o teu amor
que era tudo para mim
A minha dor
sem ti então não teve fim
Nosso amor
viveu de sonhos e morreu de dor
Noite e dia
na mais cruel e horrível agonia
Todo o ardor
desta paixão imensa e infeliz
hoje é dor
Lembro quanto eu te quis