Das gineteadas gauchas quem tem a mais braba sina
Quem vem debaixo do mango ou quem tá grudado na crina
Nos corcóveos campo a fora nem que me rache no meio
Não há matungo veiáco que me tire dos arreios
Um aprece a Deus do céu e o grito de vamo embora
A distancia pro horizonte quem me diz é minha espora
O sustento do ginete vem do lombo do tinhoso
Bufando entre o céu e a terra arqueando e baixando o toso
E nem trançado de crina rincha, banca e corcoveia
E anda a campear a sorte com a morte que lhe rodeio