Terra bruta retratada pelo arado e o lavrador,
Semente na mão do homem paisagem muda de cor.
Enquanto a chuva não chega para a planta florescer,
Mãos erguidas para o céu pedindo para chover.
Sobe e desce no compasso seguindo o fio da enxada,
Capina nova do milho lavoura linda plantada.
Tomara que o tempo ajude venha a chuva e depois sol
E a colheita seja buena pra encher todo o paiol.
É a sina do homem rural lavrar a terra e plantar
E quando a estiagem é longa olhar pro tempo e rezar,
Quem conserva a natureza dela tem a garantia
Que a terra, ventre da vida, dará o pão de cada dia
Tirar leite bem cedinho, quebrar milho no galpão,
Unir a junta de mansos pras lidas da plantação.
Seguir conselhos da lua sempre que ela oferecer
Ritual do homem da terra, de plantar e de colher.