Na solidão destes campos
Onde a primavera é flor
Meu tordilho destes tantos
Me acompanha aonde eu for
Pros ventos do norte eu mando
Meu cavalo trotear
Não preciso usar o mango
Pois sabe por onde andar
Na pressa do dia-a-dia
Na busca de um novo amor
A cincha suada judia
O lombo do troteador
Encilho meu pingo e saio cantando por aí
Correndo que nem um raio, cantando por aí
Nos pagos de verdes relvas
Debaixo de um céu azul
É o bugio solto nas matas
Do meu rio grande do sul
A espora da bota em riste
Não uso neste animal
Pois seu tilintar existe
Pra prenda ouvir o sinal