No girar da coroa, a liberdade
Igualdade ecoa no meu cantar
A Vila numa boa, agita o Carnaval
É fraternidade universal
O homem no tempo guerreia
Seu rastro semeia ambição
É a chama da conquista acesa no seu coração
A luz de Roma se apaga
Daí se propaga a transformação
O clero, a bem da verdade
Julgava o herege na inquisição
Baila no ar a esperança
O homem avança no velho mar
Um horizonte de riquezas
Fazia a Europa prosperar
Da burguesia surge o renascer
Valorizando ideais
Aniquilando o jeito de ser
Da soberania dos feudais
A sede da cobiça deságua na deriva das águas
A chegada triunfal
Às Índias, ao novo continente
E a este paraíso tropical
Velas ao vento! O rei mandou
O navegante outras terras conquistou
Tantos sem terra ficaram!
A sabedoria o poder contestou
Raios divinais iluminaram a humanidade
Na França movimentos radicais
Deram ao mundo outra mentalidade