Vem, vem amor...
Que a minha Vila hoje é poesia
Entre acordes musicais
É lirismo, show e fantasia
Para exaltar, um inusitado poeta
Literato e compositor
E suas obras que o tempo consagrou
"E tome polca...", "Iaiá..."
Sua arte ainda encanta (bis)
E me faz cantar
Retratando a bela época
Caricaturando nosso Rio de Janeiro
Cinema e teatro de revista
Luiz Peixoto foi o pioneiro
Almofadinhas, melindrosas
E avenidas eram inspiração
Até o "M" de Maria, na palma da sua mão
"O olhar da mulata..." Que seduzia!
Vendilhões e realejos, em pregões e melodias
"O verde-esperança" desta mata tropical
E os negros foram artes literária e visual
Com sua divina vocação
Criou, criou, criou... (e cantou)
Que a pequena notável
Dolarizou e não americanizou
E a Vila, faz na folia um sarau
Polca-sambando neste Carnaval
Põe tempero baiana
Esquenta batuqueiro (bis)
Enquanto há chama neste candeeiro