Ilhado na imaginação
Que mar de fantasia
O poeta vai cantando
Estórias tão sem história
De tristeza e alegria
No seu veleiro sem vela
Peixe que voa (bis)
Ave que é proa
Tem o barão, triste barão
Um homem sem reinado
Tem girassol reluzente
Tem leão rei coroado
Navegando, navegando
Navegando sem parar (bis)
Dedilhando sua lira
Fazendo o vento cantar
Em seus devaneios
Imagens diferentes
Cavalo todo de fogo
Mulheres metade serpente
Nesta ilha inventada
Procurando sua amada
Seu candelabro astro-rei
E a mulher imaginada
Desperta então o poeta
Clamando Orfeu
Clamando Orfeu
Uma luz nas trevas se acendeu
Mentira pra quem não crê (bis)
Milagre pra quem sofreu