Troquei a vida de peão por um volante
Vivo na estrada, percorro o Brasil inteiro
Só não escondo esse meu jeito de matuto
Até o toque da buzina do meu bruto
Me faz lembrar de um berrante pantaneiro
Em cada trecho dessa estrada que eu passo
Eu já conheço igual a palma da mão
Uma saudade para mim fala mais alto
Pois esta vida de caminhoneiro no asfalto
Com o meu passado ela tem comparação
Até a corda que amarra toda a carga
Representa o meu laço boiadeiro
Também o forro do assento na cabine
É igualzinho o meu pelego pantaneiro
Rompendo estrada rumo ao sul e rumo ao norte
Ultimamente já não tenho paradeiro
Se alguém quiser ver a minha descrição
Está escrito lá atrás do caminhão
Aqui viaja um peão caminhoneiro
Até a corda que amarra toda a carga
Representa o meu laço boiadeiro
Também o forro do assento na cabine
É igualzinho o meu pelego pantaneiro
Rompendo estrada rumo ao sul e rumo ao norte
Ultimamente já não tenho paradeiro
Se alguém quiser ver a minha descrição
Está escrito lá atrás do caminhão
Aqui viaja um peão caminhoneiro
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)