Pareço sentir nada
No fio da navalha
Eu quero marcar a minha existência
Não posso parar
Como se um precipício
Me deixasse em outro mundo
Eu quero marcar a minha existência
Não posso parar
Uma carne junto a outra carne
São dois olhos sempre a procurar
Nesse deserto quente da vida
Outra vida pra se eternizar
Quem poderá ver o que eu quero ver?
Quem pode vender o que eu só posso dar?
Eu quero marcar a minha existência
Não posso parar
Dentro de ti...