Sejamos sinceros
você sente medo
você se acovarda
e trancado em si mesmo
tem tudo a dizer
Veste tua gravata
teu terno e mascara
um discurso inflamado
mas tua solidão
teus olhos vermelhos
infames se escondem
na escuridão
Sejamos honestos
teu ódio te cega
essa incoerência
buscando a decencia
um padrão que morreu
Querendo o controle
um açoite, um afoito desejo
de nos coibir, sem saber
que o belo da vida é que cada um viva
como quer viver
Dispara teu ódio mortal porque é cidadão de bem
Roga praga e deseja o mal porque é cidadão de bem
A vingança te é normal porque é cidadão de bem
Quer polícia que meta o pau porque é cidadão de bem
Acha a miséria natural porque é cidadão de bem
Sejamos honestos
teu ódio te cega
essa incoerência
buscando a decencia
um padrão que morreu
Querendo o controle
um açoite, um afoito desejo
de nos coibir, sem saber
que o belo da vida é que cada um viva
como quer viver