Me agrada um rodeio de gado bagual
Sem marca e sinal o ventena é ligeiro
Pra quem é da pampa não tem nada igual
Serviço brutal de peão e "domeiro"
A peonada levanta com o tento dos galos
Encilham os cavalos, titãs da campanha
Esporas afiadas com jeito e anseio
E sob o arreio uma guampa de canha
Na argola do laço carrego enredada
O frio das manhãs, o vento e as geadas
O mate gaúcho e na pampa azulada
"do" cancha para a vida de alma lavada
Na argola do laço carrego enredada
O frio das manhãs, o vento e as geadas
O mate gaúcho e na pampa azulada
"do" cancha para a vida de alma lavada
Mangueira de pedra pertinho das casas
E um chibo nas brasas no estilo fronteiro
São coisas do campo que levo comigo
Costumes antigos do mundo campeiro
Lateja em mim essa terra altaneira
Meu chão de fronteira que se some ao "Leo"
O vento transforma meu pala em bandeira
Minha pátria guerreira de bota e chapéu
Na argola do laço carrego enredada
O frio das manhãs, o vento e as geadas
O mate gaúcho e na pampa azulada
"do" cancha para a vida de alma lavada
Na argola do laço carrego enredada
O frio das manhãs, o vento e as geadas
O mate gaúcho e na pampa azulada
"do" cancha para a vida de alma lavada
Na argola do laço carrego enredada
O frio das manhãs, o vento e as geadas
O mate gaúcho e na pampa azulada
"do" cancha para a vida de alma lavada
Na argola do laço carrego enredada
O frio das manhãs, o vento e as geadas
O mate gaúcho e na pampa azulada
"do" cancha para a vida de alma lavada