Nas veredas do Sertão
Um cabra macho nunca diz ser valentão
Sempre cantando e sorrindo se guardando
Sou poeta e cantador das modas de violão
Lá pras bandas do Sertão
Um sentimento me feriu o coração
por isso, eu conto as histórias e cantigas
dos amores, das intrigas, do orgulho e da paixão
Andei por quase todo canto desse mundo
E no meu peito o ódio não vinga não
Quando a saudade nos espera de tocaia
É que a danada quer nos ver ali no chão
Sou cantador mas também clamo por justiça
E tomo as rédeas porquê meu amor não vem
Pego a viola e passo a mão no pau de fogo
Com razão eu canto e choro de saudade do meu bem
Mas por enquanto, eu vou vivendo em desatino
Assim sofrendo pela ausência de alguém
Que nem dá trela pro desejo que me invade
Disso eu sei que ela já sabe que ela é meu bem!