“Ela agora só pode amar com a paixão contida da borboleta espetada na placa de isopor. De vez em quando uma asa estala, sai voando pela sala e quer quebrar o abajur. Trazia nas mãos pressurosas o ramo das rosas do arrependimento e, no botão da rosa mais vistosa, a abelha venenosa bulia por dentro.”
A raiva invadiu a casa
Numa labareda violenta
Crestou tudo
Agora os dois carregam baldes de água pra dentro
Espionados pelos vizinhos
Que olham de longe por trás de gelosias engelhadas
Que olham de longe
A raiva invadiu a casa
Numa labareda violenta
Crestou tudo
Agora os dois carregam baldes de água pra dentro
Espionados pelos vizinhos
Que olham de longe por trás de gelosias engelhadas
Que olham de longe